Plantão G1 de Notícias

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Como tudo começou

O Garcia é um dos mais antigos e tradicionais bairros da cidade de Salvador, sendo criado a partir de uma fazenda em que pesquisas de moradores afirmam que o proprietário poderia ser o português Manoel Correia Garcia ou o Conde D’Avila, senhor de um dos maiores latifundios do Brasil. Bairro popular, com muita simplicidade, foi aos poucos deixando de ser fazenda para se tornar efetivamente um bairro da cidade.Atualmente o termo "Fazenda Garcia" é utilizado para denominar a porção do fim de linha do bairro que hoje em dia apresenta uma moradia bastante movimentada por estar no centro da cidade.O Garcia foi batizado assim devido à presença, antigamente, da fazenda do Conde Garcia D’Avila e a porteira ficava na área do atual colégio Edgar Santos. Fechava, pontualmente, ás seis da tarde e o Conde morava onde funciona hoje o Colégio Dois de Julho, onde se encontra o 8º Conde dos Arcos preservado como Patrimônio Histórico comprado pela missão presbiteriana norte-americana. O bairro nasceu na Rua Prediliano Pita, local onde estava instalada essa fazenda que tinha o mesmo nome, Garcia. Ela seguia para o Campo Grande, passava pelo final do Cemitério dos Alemães, ia em direção à Federação, chegando no 2º Arco, Estrada 2 de Julho, Rio Lucaia, passando pelo dique, até o local conhecido como Língua de Vaca. Os empregados do fazendeiro começaram a construir casas em torno da fazenda e com o tempo foram aparecendo mais residências com hortas e roças para seus moradores. É bairro central e populoso e abriga os três tradicionais colégios de Salvador, O Colégio Antônio Vieira, Colégio 2 de Julho e o Colégio Sacramentinas, todos de tradição religiosa e origem privada.


1.0 Fundação

A partir dessas residências feitas pelos trabalhadores da fazenda, após muito tempo é que o local passou a ser efetivado, sendo fundado o bairro do Garcia, como já foi dito no tópico anterior. Um clima totalmente prazeroso para seus moradores por apresentar uma marca cultural fortemente envolvida, mas muitos prédios bastante altos já marcam constantemente presenças ao longo do bairro.

2.0 Tradições culturais do bairro

Situado em área central da cidade, o bairro do Garcia há alguns anos atrás era visto pelos moradores como um lugar tranqüilo e bucólico (predominância da natureza), abrigando dezenas de estabelecimentos comerciais, entre padarias, mercearias, bares, colégios de rede pública e privada e pracinhas.Analisando essas praças em outros tempos, ela possuía oficina mecânica, bomboniere, panificadora, escola, açougue, igreja, posto médico, módulo policial e quadra de futebol. Esta descrição nos faz lembrar aquelas cidadezinhas do interior onde os estabelecimentos comerciais se concentram num canto só, mostrando com clareza as fortes tradições culturais do bairro.

2.1 Mudança do Garcia

Em uma entrevista há alguns anos atrás com Lourival Nascimento Chaves, conhecido como Lorito, presidente da associação de Moradores do Garcia, e também um dos coordenadores do irreverente bloco Mudança do Garcia, que despeja sérias críticas às ações do governo e é um exemplo de entidade carnavalesca, não deixou de ressaltar que essa mudança é a mais antiga, como já foi citado anteriormente, que de forma humorística leva para as ruas no Carnaval mensagens de protesto. O bloco foi fundado por músicos da PM no final da década de 40 com o nome de Arranca Toco, pois os moradores tinham que arrancar da rua os tocos de madeira restantes das árvores das fazendas do local. Em 1950, o grupo virou “Faxina do Garcia”, pois quando passava “levava todo mundo”. Quem ficava em casa caía na faxina, pois a poeira das ruas de barro invadia as casas. Nove anos depois, com o calçamento das ruas, a Mudança do Garcia recebeu seu nome definitivo.Depois da Mudança vieram várias entidades. Umas sobreviveram, outras não. Foi o caso da Juventude do Garcia, famosa nos carnavais de 50 a 70.

Aula de capoeira do Projeto Mandinga

São atendidas pessoas de 5 a 20 anos nas aulas de capoeira que são feitas no período da manhã e da noite. Para serem atendidas pela ONG as crianças devem ser matriculadas em escolas públicas. No entanto, as pessoas que não atenderem essa exigência e se interessarem pelas aulas, podem participar pagando uma taxa de R$ 55,00 mensais. São quatro professores de capoeira distribuídos nesses horários, sendo o horário noturno destinado aos pagantes maiores de 20 anos. As mães dessas crianças também são atendidas pelo projeto, enquanto esperam pelos seus filhos elas podem participar das aulas de ginástica.

domingo, 22 de junho de 2008

Projeto Mandinga

O Projeto Mandinga vem ao longo de seus anos de existência desenvolvendo diversos projetos, atividades-eixo. Seu campo de atuaçao de maior freqüencia é a cidade do Salvador, mas seus reais raios de atuaçao de ações atingem o interior do Estado da Bahia, outros Estados brasileiros e outros países. Tem núcleos de funcionamento localizados em Itabuna (BA), Feira de Santana (BA), Cachoeira (BA), Recife (PE), nos Estados Unidos, na França, Inglaterra, Bélgica e Alemanha. Nestes países além da transmissão de forma regular da capoeira, o Projeto Mandinga ou Grupo Mandinga, como é mais conhecido, proporciona oportunidades de vivencias e conhecimentos da cultura brasileira através de exposiçoes e divulgaçao, e estimulando o intercâmbio cultural.

Seus projetos são:

1- Projeto Vadeia, Menino, Vadeia –
ponto de cultura apoiado pelo Ministério da Cultura envolvendo mais de 200 crianças e 100 adolescentes beneficiados em aprendizado da capoeira, curso de inclusão digital e língua estrangeira (inglês).

2- Instituto Jair Moura – contendo o mais completo acervo de capoeira com mais de 30.000 títulos incluindo jornais, fotografias, filmes, revistas, cds, dvds e vhs.

3- Projeto As Mandingueiras - destinado as mães dos alunos do ponto de cultura com as quais se desenvolve atividades físicas, psíquicas e sociais.

4- Academia de capoeira – aberto a todo o público.

5- Intercâmbio cultural – Exibição e apresentação de mostra áudio-visuais e palestras para estudantes estrangeiros nas seguintes instituições.

A seguir fotografias tiradas pela aluna Jéssica Barros, 1º semestre de Comunicação Social com ênfase em jornalismo, Vespertino, das Faculdades Dois de Julho.